Incentivos, programas, ações, interação e muito investimento financeiro são repassados a Juruti ao longo de 11 anos de exploração mineral.

Fonte: Portal Obidense  |  Data:10/12/2020 (leia na íntegra)

JURUTI – Alcoa completou 11 anos de operação em Juruti, no Oeste do Pará, com um modelo de mineração integrada à comunidade, vivenciando e contribuindo com melhorias da infraestrutura dos serviços oferecidos à população.

Desde a sua chegada em Juruti, a empresa já gerou mais de R$ 866 milhões em contribuições ao município de Juruti, Estado do Pará e Brasil com o pagamento de royalties e impostos.

De 2009 a 2019, as operações de Juruti geraram R$ 61,3 milhões em royalties para a Acorjuve (Associação da Comunidade Rural de Juruti Velho), R$ 8,4 milhões em royalties para o Iterpa (Instituto de Terras do Estado do Pará), e mais R$ 90,9 milhões em royalties para a Prefeitura Municipal de Juruti. Também em royalties o Governo do Estado recebeu mais R$ 32 milhões e a União, R$ 16,7 milhões.

De 2006 a 2019, a Alcoa pagou cerca de R$ 222,6 milhões à Prefeitura Municipal de Juruti, R$ 354,8 milhões ao Governo do Estado do Pará, e cerca de R$ 79,6 milhões a instituições federais.

Por meio da Agenda Positiva, conjunto de ações voluntárias da Companhia, acordadas diretamente com a comunidade. Em mais de uma década, a Alcoa investiu cerca de R$ 74 milhões, em iniciativas identificadas com a comunidade nas áreas de saúde, educação, segurança pública, assistência social e infraestrutura, em áreas urbanas e rurais.

Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental

No último dia (03) tomou posso em reunião realizada o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Jará.

O processo envolveu reuniões comunitárias, consulta pública e a oficialização de criação da APA, entre os meses de agosto a dezembro de 2019.

A criação da unidade estabelece regras de conservação no principal manancial da zona urbana e representa um importante avanço para o desenvolvimento sustentável no município.

Entre as principais atribuições do conselho

– buscar a integração da APA Jará com as demais Áreas Protegidas e áreas do entorno;

– acompanhar a gestão por OSCIP e recomendar a rescisão do termo de parceria, quando constatada irregularidade, no caso do inciso anterior;

– manifestar-se sobre obra ou atividade potencialmente causadora de impacto à APA Jará;

– propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar a relação com a população do entorno ou do interior da APA Jará além de elaborar o seu regimento interno.

Fique de Olho Juruti

Juruti é a terceira maior reserva mundial de bauxita, a matéria-prima do alumínio, estimada em 700 milhões de toneladas de minério da melhor qualidade. Desde antes de iniciar a lavra, em setembro de 2009, a Alcoa vende a operação em Juruti como um case exemplar de sustentabilidade.

A operação da Alcoa em Juruti não segue a mesma trilha da desastrosa experiência do passado que teve a extração de bauxita realizada pela Mineração Rio do Norte (MRN), na década de 1980, no município de Oriximiná, vizinho a Juruti. A empresa – hoje controlada majoritariamente pela Vale, em sociedade com a própria Alcoa e outras gigantes mundiais como a BHP Billiton, a Rio Tinto e a Hydro – assoreou e contaminou as águas do Lago do Batata com o rejeito do minério, prejudicando populações tradicionais que dependiam do rio Trombetas.

Nessa nova fase, as ações tomadas pela Alcoa para mitigar impactos socioambientais em Juruti já foram contempladas com prêmios cobiçados no meio corporativo. Existem projetos nas comunidades ribeirinhas e obras na zona urbana do município que extrapolam as obrigações legais impostas pelos órgãos competentes para o licenciamento do empreendimento. Mas há quem concorde que o conjunto de ações que ela fez até agora é muito tímido perto dos problemas que vem gerando ao longo dos anos. Por isso, a importância da participação ativa da população,  órgãos de fiscalização ambiental e lideranças politicas da região para prevenir que nossa região amazônica seja a próxima Brumadinho do Brasil.